— Kirishima, você é mais lento que uma tartaruga hoje! — gritou Bakugou, lançando explosões furiosas.
Kirishima apenas sorriu, levantando-se após um ataque simulado.
— Não se preocupe, Bakugou! Vou mostrar minha força da próxima vez! — respondeu Kirishima, sem perder o ânimo.
À medida que o treinamento prosseguia, Bakugou e Kirishima começaram a entender um ao outro. Bakugou, apesar de sua atitude explosiva, começou a admirar a determinação e a lealdade inabalável de Kirishima.
Numa tarde, após uma intensa batalha simulada, Bakugou observou Kirishima de maneira diferente.
— Você não é tão inútil quanto eu pensava, Red Riot. — admitiu Bakugou, com uma expressão menos severa.
Kirishima, surpreso, respondeu com um sorriso.
— Acho que você também não é tão ruim quanto pinta, Bakugou.
O tempo passou, e uma estranha amizade começou a florescer entre os dois. Em uma noite chuvosa, Bakugou encontrou Kirishima treinando sozinho no campo.
— O que diabos você está fazendo aqui sozinho? — Bakugou questionou, seu rosto iluminado pelos relâmpagos.
— A chuva não me impede de ficar mais forte! — exclamou Kirishima, rindo.
Bakugou franziu a testa, mas algo no riso de Kirishima o fez sorrir também.
— Você é um idiota, mas de alguma forma tolerável. — admitiu Bakugou.
Kirishima deu um soco amigável no ombro de Bakugou.
— E você é um amigo inesperado, explosivo, mas um amigo.
A partir desse momento, os "Laços Explosivos" começaram a se formar entre Bakugou e Kirishima. Suas personalidades opostas criaram uma dinâmica única, e a irritação inicial transformou-se em um estranho entendimento.
Num dia especial, durante um festival na U.A., Bakugou e Kirishima estavam observando fogos de artifício. As explosões coloridas refletiam nos olhos de Bakugou, que surpreendentemente estava em silêncio.
— Ei, Bakugou, nunca pensei que veria você apreciando algo assim. — comentou Kirishima.
— Cala a boca, cabelo de merda. Não estrague o momento. — respondeu Bakugou, mas o sorriso involuntário em seu rosto revelava uma verdade diferente.
Em meio a risadas, desafios heroicos e explosões de emoções, Bakugou e Kirishima descobriram que os opostos se atraem. Seus "Laços Explosivos" eram a base de algo mais profundo, algo que transcendia as diferenças de personalidade.
No ápice do festival, os fogos de artifício iluminavam o céu noturno, criando um ambiente mágico. Bakugou e Kirishima, ainda imersos na atmosfera festiva, sentiram uma tensão elétrica entre eles.
— Ei, cabelo de merda, por que você está tão perto? — Bakugou murmurou, desviando o olhar, mas sem recuar.
Kirishima sorriu, sua confiança habitual ainda presente.
— É o festival, Bakugou! Nada melhor que aproveitar a festa! —respondeu Kirishima, dando um passo mais perto.
Bakugou, contra sua natureza explosiva, não protestou. Em vez disso, seu olhar encontrou o de Kirishima, e por um breve momento, ambos ficaram presos na intensidade do momento.
Sem uma palavra, Kirishima inclinou-se, capturando os lábios de Bakugou em um beijo surpreendentemente suave. O calor da explosão inicial deu lugar a uma doçura inesperada. Os fogos de artifício explodiam ao fundo, criando uma trilha de cores vibrantes enquanto os dois heróis se entregavam àquele instante.
— Idiota... — murmurou Bakugou quando o beijo se desfez, mas seu olhar denunciava uma nova profundidade.
Kirishima, sorrindo, pegou Bakugou pela mão.
— Vamos, Bakugou. A noite é nossa. — sugeriu Kirishima, guiando-o para longe da agitação do festival.
Enquanto caminhavam pelas ruas tranquilas da cidade, o clima mudou. A eletricidade no ar era palpável, a tensão romântica agora misturada com uma expectativa silenciosa. Finalmente, chegaram a um local tranquilo e, com olhares intensos, souberam que era o momento certo.
— Cabelo de merda, não faça isso ficar estranho. — Bakugou falou, mas sua expressão revelava algo além da bravata usual.
Kirishima riu, seus olhos brilhando com a confiança inabalável que sempre caracterizou sua personalidade.
— Relaxe, Bakugou. Vai ser épico! — disse Kirishima, antes de mergulhar novamente nos lábios de Bakugou.
— Se você quer ser fudido. — Bakugou abaixou a calça, exibindo uma rola branca e cumprida. — Então, te darei o que você quer.
Rapidamente, Bakugou segurou o Kirishima contra a parede daquele beco escuro e o fez retirar as calças.
— A sua bundinha é uma delícia, cabelo de merda. — Dito isso, o rival do Midoriya se ajoelhou, abriu as bandas das nádegas do amigo e começou a lamber. Ele chupou em volta do anelzinho dele e enfiou a língua dentro do cuzinho. — Para um herói meia boca até que a sua raba consegue ser um paraíso da perdição.
— Obrigado. — Respondeu Kirishima entre gemidos e suspiros. — Continue, por favor.
Bakugou, fascinado pelos gemidos do amigo, parou de lamber o rabinho dele e colocou um de seus dedos dentro daquela bundinha delicosa, explorando o interior do cuzinho do Kirishima.
Entretanto, quando o Bakugou tinha decidido explorar outras técnicas sexuais com o Kirishima, um som distante de passos se aproximando fez com que os garotos se separassem abruptamente. Uma sombra da U.A. High School emergiu das sombras, revelando a presença de outro estudante.
— Ah, desculpem atrapalhar. Estava procurando por vocês. — disse Momo Yaoyorozu, com um sorriso discreto, mas com um olhar de quem tinha compreendido a situação.
Bakugou e Kirishima tentaram disfarçar a surpresa, mas seus rostos denunciavam uma mistura de desconforto e constrangimento.
— Espero que não estejam causando problemas aqui, mas a diretora Aizawa pediu para encontrá-los. Parece que há uma missão importante pela frente. — explicou Yaoyorozu, mantendo a compostura.
Os dois heróis trocaram olhares rápidos, compreendendo que deveriam interromper aquele momento íntimo por enquanto.
— Estamos indo, Yaoyorozu. — respondeu Bakugou, sua voz retomando a habitual arrogância.
Kirishima concordou, esboçando um sorriso desajeitado.
— Até depois, pessoal. — despediu-se Yaoyorozu, antes de se afastar, deixando Bakugou e Kirishima novamente sozinhos, mas agora com um toque de desconforto no ar.
Enquanto se preparavam para a missão que os aguardava, Bakugou e Kirishima sabiam que a noite inesquecível teria que esperar. Entre fogos de artifício interrompidos e estrelas que ainda brilhavam no céu noturno, a história de “Laços Explosivos” ganhava uma pausa temporária, mas a promessa de um novo capítulo ainda permanecia no horizonte.
O festival pode ter terminado, mas para Bakugou e Kirishima, aquela noite deixou um rastro de memórias que se transformariam em histórias compartilhadas e laços que apenas se fortaleceriam com o tempo. E assim, entre fogos de artifício e estrelas cintilantes, "Laços Explosivos" floresceu em um capítulo inesquecível da história desses dois heróis improváveis.
Continua...
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